quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

O que é a Aprendizagem?


Aprendizagem é um processo de mudança de comportamento obtido através da experiência construída por fatores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais. Aprender é o resultado da interação entre estruturas mentais e o meio ambiente. De acordo com a nova ênfase educacional, centrada na aprendizagem, o professor é co-autor do processo de aprendizagem dos alunos. Nesse enfoque centrado na aprendizagem, o conhecimento é construído e reconstruído continuamente.


Quando a educação é construída pelo sujeito da aprendizagem, no cenário escolar prevalecem a resignificação dos sujeitos, novas coreografias, novas formas de comunicação e a construção de novas habilidades, caracterizando competências e atitudes significativas. Nos bastidores da aprendizagem há a participação, mediação e interatividade, porque há um novo ambiente de aprendizagem, remodelização dos papéis dos atores e co-autores do processo, desarticulação de incertezas e novas formas de interação mediadas pela orientação, condução e facilitação dos caminhos a seguir.

A Educação como interatividade contempla tempos e espaços novos, dialogo problematização e produção própria dos educandos. O professor exerce a sua habilidade de mediador das construções de aprendizagem. E mediar é intervir para promover mudanças. Como mediador, o docente passa a ser comunicador, colaborador e exerce a criatividade do seu papel de co-autor do processo de aprender dos alunos.

Na relação desse novo encontro pedagógico, professores e alunos interagem usando a co-responsabilidade, a confiança, a dialogicidade fazendo a auto-avaliação de suas funções. Isso é fundamental, pois nesse encontro, professor e alunos vão construindo novos modos de se praticar a educação. É necessário que o trabalho escolar seja competente para abdicar a cidadania tutelada, ultrapassar a cidadania assistida, para chegar à cidadania emancipada, que exige sujeitos capazes de fazerem história própria. Saber pensar é uma das estratégias mais decisivas. O ser humano precisa saber fazer e, principalmente, saber fazer-se oportunidade. (DEMO, Política Social do Conhecimento).

Os objetivos da aprendizagem são classificados em: domínio cognitivo (ligados a conhecimentos, informações ou capacidades intelectuais); domínio afetivo, (relacionados a sentimentos, emoções, gostos ou atitudes); domínio psicomotor (que ressaltam o uso e a coordenação dos músculos). No domínio cognitivo temos as habilidades de memorização, compreensão, aplicação, análise, síntese e a avaliação. No domínio afetivo temos habilidades de receptividade, resposta, valorização, organização e caracterização. No domínio psicomotor apresentamos habilidades relacionadas a movimentos básicos fundamentais, movimentos reflexos, habilidades perceptivas e físicas e a comunicação não discursiva.

A educação vista sobre o prisma da aprendizagem, representa a vez da voz, o resgate da vez e a oportunidade de ser levado em consideração. O conhecimento como cooperação, criatividade e criticidade, fomenta a liberdade e a coragem para transformar, sendo que o aprendiz se torna no sujeito ator como protagonista da sua aprendizagem. “
Porque nós estamos na educação formando o sujeito capaz de ter história própria, e não história copiada, reproduzida, na sombra dos outros, parasitária. Uma história que permita ao sujeito participar da sociedade”. (Pedro Demo).
Ref: DEMO, Política Social do Conhecimento.

Amélia Hamze
ahamze@uol.com.br

fonte:

http://pedagogia.brasilescola.com/trabalho-docente/o-que-e-aprendizagem.htm

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Nº 1545 – 12 de maio de 1999

"O método capacita o professor a decifrar o que está acontecendo na cabeça da criança, se há impulsividade, ansiedade ou se o problema está na elaboração"Reuven Feuerstein, educador

E D U C A Ç Ã O
Direito à inteligênciaO educador Reuven Feuerstein aplica no ensino público baiano seu método revolucionário que afirma que todos são capazes de aprender

RITA MORAES – Salvador (BA)
Quando convidado para o cargo de secretário de Educação da Bahia, Eraldo Tinoco já tinha um projeto ambicioso: aplicar a toda a rede pública o método de construção da inteligência do educador romeno Reuven Feuerstein, que conhecera por meio de uma reportagem publicada em

ISTOÉ ("Deixe-me pensar", edição 1496, de junho de 1998). A máxima de que todas as pessoas, em todas as idades, podem aprender e a crença de que o cérebro é modificável difundidas pelo professor lhe pareceram a solução para melhorar os resultados escolares de um dos Estados mais ricos do Nordeste.
A Bahia deu um passo decisivo para isso. Na terça-feira 27, durante uma conferência para cerca de dois mil educadores em Salvador, Feuerstein assinou com a Fundação Luís Eduardo Magalhães um acordo para utilização e aplicação de seu método por dez anos. "Criaremos know-how e mudaremos toda a rede, resgatando o orgulho da escola pública", disse o secretário. Na segunda visita ao Brasil, Feuerstein, 80 anos, também mostrava entusiasmo. "É a primeira vez que um governo entende que a inteligência é um direito e assume o dever de proporcionar condições para desenvolvê-la", comemorou o ex-discípulo de Jean Piaget com a vivacidade de menino. Iniciado com crianças sobreviventes do Holocausto, seu método tem sido aplicado em mais de 40 países e se concentra na figura do mediador, aquele que enriquece a realidade imediata com novas informações e significados.Em Salvador, Feuerstein falou a ISTOÉ:

ISTOÉ – Há outro projeto tão amplo quanto este da Bahia?

Reuven Feuerstein – Nos Estados Unidos talvez tenhamos duas mil classes, em Israel treinamos a cada ano 1.500 professores de vários países. Mas o interessante neste projeto não é o tamanho, e sim a orientação para a qualidade e a transformação do sistema educacional. Não se trata da iniciativa de uma escola ou de um grupo, mas de uma rede de ensino. É ambicioso, não na execução, mas na intenção. O processo é longo, mas vamos criar uma atmosfera escolar que dê a cada criança uma forma específica de desenvolvimento. Também haverá em Salvador um centro de treinamento do método.

ISTOÉ – No interior, temos professores com pouca formação. Como aparelhar esses profissionais?
Feuerstein – Quando comecei a preparar o programa, alguns supervisores queriam escolher para mim os melhores professores. Eu disse: "Não, muito obrigado. Mandem-me os professores que mais precisam de mim." Com treinamento apropriado, professores sem especialização ou formação universitária podem ajudar. Temos que dar a eles poder. Isso exige investimento, mas o retorno é grande. Trabalhamos com professores da África do Sul que nem sequer terminaram a escola secundária e eles fizeram um trabalho maravilhoso. Com o Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI), o professor se torna capaz de produzir o próprio desenvolvimento.

ISTOÉ – Para se tornar um mediador é preciso voltar a ser aluno?
Feuerstein – Somos sempre aprendizes. Ao professor falta a técnica certa. Ao oferecer a teoria da aprendizagem mediada lhe ensinamos como deixar uma criança pronta para aprender a matéria, como torná-la alerta e interessada e fazê-la ir além do que aprendeu.

ISTOÉ – Um breve curso intensivo, como o do projeto piloto em Salvador, é suficiente para dar resultados?
Feuerstein – Os coordenadores pedagógicos tiveram 80 horas de treinamento. Aprenderam que as crianças podem ser modificadas, que não devem ser vistas como limitadas e que não se abandona uma criança com dificuldades. Para aplicar o PEI, os mediadores têm que passar por 230 horas de curso. As crianças não foram submetidas ao PEI. Elas passaram por um diagnóstico do potencial de aprendizagem e de mudança. Sentem que mudaram, mas essa transformação não é permanente. Criamos apenas uma amostra. Cabe aos professores desenvolver o sentimento das crianças de que são capazes de mudar. Depois que aprendem o quanto podem aprender, damo-lhes o PEI.

ISTOÉ – Qual é a dificuldade do professor em ensinar?
Feuerstein – Ele não entende como funciona a mente da criança. O professor aprende a matéria, mas não a descobrir o que se passa com a criança, os processos mentais que estão falhando. Temos que interpretar os erros como uma língua. O método capacita o professor a decifrar o que está acontecendo na cabeça da criança, se há ansiedade, impulsividade, se o problema está na elaboração.
ISTOÉ – Observar cada criança é difícil numa classe grande. Como o método funciona em grande escala?Feuerstein – O PEI permite elaborar os problemas em grupo. Os exercícios estão estruturados de maneira a evidenciá-los e as crianças são orientadas pelo mediador. O programa aponta dificuldades específicas. A atividade em grupo permite a interação. Cada criança fala de suas dificuldades e experiências, isso cria uma atmosfera de enriquecimento. A experiência de um serve ao outro.
ISTOÉ – Seu método enfatiza a recuperação da auto-estima. É preciso cuidar do emocional?
Feuerstein – É fundamental. Em cada comportamento, temos os dois lados de uma moeda, o cognitivo e o emocional. Acrescento que essa moeda é transparente, se você olha do lado da cognição, vê o reflexo do emocional e vice-versa. Ensinamos as crianças a serem capazes e hábeis, damos o sentimento de competência e desenvolvemos a necessidade de compartilhar experiências.
ISTOÉ – Que progressos obteve com crianças portadoras de deficiências?
Feuerstein – Tratamos, em Israel, de 250 com síndrome de Down e boa parte pôde ir à escola regular. Temos autistas e meninos com lesões cerebrais. O trabalho só funciona há nove meses, mas muitas dessas crianças nem falavam e algumas já falam e lêem. Alex, por exemplo, é um garoto que tinha a parte esquerda do cérebro atrofiada devido a um problema vascular. Ele não falava até os nove anos, aí foi retirada essa parte do cérebro e conseguiu falar, mas não conseguiu aprender a ler e escrever. Aos 16, ele nos foi trazido e ninguém acreditava que fosse capaz. Hoje, três anos depois, está em treinamento para professor de Enriquecimento Instrumental.

ISTOÉ – O sr. ainda crê que não existe determinismo genético.
Feuerstein – Há 40 anos eu rezei pedindo para poder mudar o cérebro. E esperei. Agora, sei que isso é possível. Hoje sabe-se que as atividades que impomos ao nosso cérebro o transformam.

ISTOÉ – A criança bem-nascida tem mais chances do que a subnutrida?
Feuerstein – As condições alimentares afetam as crianças, mas os efeitos nem sempre são eternos. O ser humano tem capacidade de reversão. Há pessoas que nascem com má herança, mas superam as limitações. Trabalhamos com um grupo de crianças da Etiópia que cresceu sem nenhum tipo de estímulo, sem escolas, canetas, livros ou televisão. E elas aprendem, às vezes, mais rapidamente que os bem-nascidos porque estão habituadas a lutar pela sobrevivência.

ISTOÉ – Há escolas e pais ocupados em formar gênios com programas de estímulos desde a fase de bebê. O que isso pode causar?Feuerstein – Isso é idiotice, é terrível. A criança que está apenas exposta a estímulos não será beneficiada se não houver alguém que agregue conhecimento a isso, um mediador. Quando a criança olha para uma lâmpada e chamamos a sua atenção para a forma, a cor, estamos mediando. Caso contrário, ela vai olhar sem entender nada.
ISTOÉ – Uma mãe sem instrução pode ser uma boa mediadora?
Feuerstein – Maravilhosa. Minha mãe foi boa sem ler minha teoria. A interação da mãe com o bebê, seu rosto, sua expressão, seu modo de acalentá-lo, a todo momento ela está passando informações. Os pais não sabem mais quais são os seus papéis. Temos que mostrar que eles fazem a diferença.

ISTOÉ – Tem havido muitos episódios de violência infantil e adolescente. O que está errado?Feuerstein – Eu estava nos EUA quando aconteceu aquela tragédia de Denver, Colorado. O grande problema é que não houve quem lhes passasse valores. Faltou-lhes um bom mediador. Na televisão, temos as cenas de violência em que se faz mal a alguém e todos riem. O que isso significa? Não sabemos que isso é causar dor ao outro? Mas o problema não é só a violência. Os jovens vivem num mundo sem passado, não têm história, e sem futuro, não há projeções de vida. Eles não têm horizontes, vivem pelo aqui e agora.
ISTOÉ – Qual foi o primeiro estímulo para o seu trabalho?
Feuerstein – Nem mesmo o meu psicanalista conseguiu descobrir isso. Mas até onde consigo lembrar, eu tinha sete anos quando comecei a ensinar. Eu comecei a ler aos três anos e aprendi em três línguas, em iídiche, língua da minha mãe, em hebraico, a do meu pai, e em romeno, do meu país. Quando eu tinha oito, me mandaram um garoto de 15 que não conseguia aprender a ler e eu consegui, na Romênia, ensiná-lo a ler em hebraico. Como? Ensinei-o a ler uma prece. E aí não parei mais. Quando adulto, estive num campo de concentração e depois trabalhei com crianças sobreviventes do Holocausto. Elas tiveram que aprender por que viver e o próprio aprendizado era uma razão. Estávamos numa escola agrícola e as crianças acordavam às 4 horas para ordenhar as vacas. Quando voltavam, vinham ao meu quarto para estudar Filosofia. Até hoje lembramos o que aprendemos nesses momentos e já não somos mais crianças.

A mudança já começou
A Bahia tem 17,7% de evasão escolar e 14,2% de repetência e apresenta um descompasso notável entre a idade da criança e a série escolar. Dos 3,5 milhões de alunos matriculados no ensino fundamental de primeira a oitava séries, 1,1 milhão tem mais de 14 anos e, desse, cerca de 110 mil estão na primeira série. Quase 35% dos 492 mil alunos do ensino médio também têm acima da idade prevista para seu grau, sem contar que 72% dos professores públicos possuem apenas o segundo grau. Para reverter esse quadro, nos primeiros cinco anos o governo pretende envolver no projeto de aplicação do método de Feuerstein cerca de 450 mil alunos do ensino médio e 50 mil professores, 2,5 mil dos quais agirão como multiplicadores. Os alunos serão submetidos durante o primeiro e o segundo ano a 210 horas do Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI) e os professores, em especial os de Matemática e os de Português, dividirão sua carga horária entre as aulas do currículo e a função de mediadores. Na segunda etapa, pretende-se beneficiar 300 mil alunos por ano, alcançando ao fim do projeto um total de quase dois milhões de crianças e adolescentes. Nem mesmo Feuerstein, que mantém o Centro de Desenvolvimento de Aprendizagem em Israel, viu uma iniciativa desse porte. Com a assessoria das professoras Rosa Maria Assis, que dirige um centro habilitado para ensinar o método em Belo Horizonte (MG), e Ruth Kaufman, que trabalha há 17 anos com Feuerstein, foi desenvolvido em Salvador um projeto piloto com 20 estudantes e 23 coordenadores pedagógicos. Os alunos foram somente submetidos ao processo de diagnóstico e mostraram, num encontro com Feuerstein, que a simples apresentação das bases do método já traz benefícios. Tiago Sacerdote, 17 anos, cursa o primeiro ano do ensino médio e sempre teve dificuldades em Matemática. Repetiu a quinta e a sexta séries e nas outras passou raspando. Submetido ao diagnóstico do projeto piloto, descobriu que sua dificuldade não era um destino. "Eu achava que nunca iria aprender. Tinha pavor de Matemática e na prova dava branco. Já fiz uma prova e consegui responder a quase todas as questões", conta animado.



sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Como Estudar


Como melhorar seus estudos?


O Estudo nunca foi tão atrativo na vida da maioria das pessoas, estudar pode ser muito chato e para algumas pessoas perca de tempo, como uma pessoa pode tirar 2 horas estudando se já passa 5 ou 6 horas na escola? Este tipo de pensamento é algo muito errado e está presente constantemente em nossas vidas, estudar pode ser mais fácil do que nós imaginamos isso tudo basta reeducar os hábitos. Estudar exige força de vontade, paciência, disciplina e domínio de técnicas para que o aprendizado seja feito com eficiência máxima e às vezes dedicando pouco tempo. A maioria dos estudantes deixa os estudos tudo para a véspera das provas, apresentações de trabalhos e etc... Uma boa dica é não deixar isso acontecer mais, dedicar duas horas por dia pode ser mais útil do que imaginamos:

1º Vai retirar aquele Stress que sentimos na véspera da prova, porque são muitos conteúdos e não sabemos por onde começar.

2º Você terá um aproveitamento muito superior do que você tem, já que a cada dia você estará revisando a matéria estudada, assim você terá uma tendência maior a aprender as matérias já em sala de aula (podendo dedicar um pouco menos ao estudo na sala de aula) e diminuindo o ritmo na véspera da prova.

3º Você vai aprender com mais facilidade as matérias ensinadas, compreendendo melhor e memorizando melhor todo conteúdo.


Devo estudar todo conteúdo todo dia?


Para os estudantes seculares, dedicar algum tempo ao estudo já é uma matéria muito difícil devido a atrações como: Internet, videogames, Esportes e etc... Não que isso não seja necessário, mas dedicar duas horas para revisar a matéria dada na escola não vai afetar diretamente no seu lazer, pelo contrário você sempre poderá manter a rotina de diversão mesmo com a prova no próximo dia, já que o estudo é contínuo você não dependerá de um dia específico só para estudos. Note que o estudo em grande escala também é prejudicial à saúde, ter uma vida saudável (quanto à prática de esportes) e também um certo lazer (Conversar no MSN, navegar na Internet) também fazem bem.



Produzido por Thiago Ribeiro Equipe BrasilEscola.com Em 8 de Outubro de 2006

FONTE:

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Conteúdo x Conhecimento ( O QUE VC ACHA?)


- A verdade é: Continuo achando que o que estou ensinando em sala a meus alunos, não os afetou o suficiente, ou melhor, não foi significativo o bastante para que tenha realmente despertado o interesse pelo conhecimento. Me parece que eles apenas "decorarão" o que eu falei.
- Porque vc esta dizendo isso? A aula foi chata? Ou alunos não prestaram atenção? Fizeram muita "bagunça"?
- Não! A questão não é essa. Os alunos participaram, apenas alguns poucos conversaram, a maioria estava atenta, mas ainda sim, acho que o objetivo principal da educação não foi alcançado. Considero que educar é preparar um indivíduo para o futura, possibilitando que esse se torne autônomo, pró-ativo e agente de seu desenvolvimento. Para mim, passar o conteúdo não é suficiente. Ainda mais hoje, quando o acesso a informação é tão fácil. Não basta "passar-mos" conteúdos, temos que mediá-los para que os alunos saibam lidar com a informação, aprendendo, utilizando, transformando e adaptando a mesmo para cada situação.

- ( SE VC QUE ESTA LENDO ESTIVESSE NESSA CONVERSA, O QUE DIRIA A SEGUIR?) ...

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Direito à educação


O Direito à educação é parte de um conjunto de direitos chamados de direitos sociais, que têm como inspiração o valor da igualdade entre as pessoas. No Brasil este direito apenas foi reconhecido na Constituição Federal de 1988, antes disso o Estado não tinha a obrigação formal de garantir a educação de qualidade à todos os brasileiros, o ensino público era tratado como uma assistência, um amparo dado àqueles que não podiam pagar. Durante a Constituinte de 1988 as resposabilidades do Estado foram repensadas e promover a educação fundamental passou a ser seu dever:
“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”
Constituição Federal de 1988, artigo 205.
Além da Constituição Federal, de 1988, existem ainda duas leis que regulamentam e complementam a o direito à Educação: o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), de 1990; e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996. Juntos, estes mecanismos abrem as portas da escola pública fundamental à todos os brasileiros, já que nenhuma criança, jovem ou adulto pode deixar de estudar por falta de vaga.

É direito da criança e do adolescente:
ter acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência;
ser respeitado por seus educadores;
ter igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
direito de contestar os critérios de avaliação, podendo recorrer às instâncias escolares superiores.

São deveres dos pais
matricular seus filhos (ou pupilos) na escola;
acompanhar a freqüência e aproveitamento de suas crianças e adolescentes na escola.
O descumprimento destes deveres pode ser identificado como crime de abandono intelectual (quando a criança não é matriculada na escola), ou infração administrativa (quando os pais não acompanham o desenvolvimento no aluno na escola).

É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
ensino fundamental (da 1ª à 8 série), obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;
ampliar gradativamente a oferta do ensino médio (colegial);
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência (de preferencia na rede regular de ensino);
atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade;
acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística;
oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;
atendimento no ensino fundamental, através de programas que garantam material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
Caso a garantia do ensino público obrigatório e oferecido de maneira regular seja descumprida, o Poder Público pode ser responsabilizado (artigo 209, §2º da Constituição Federal), e o chefe do executivo (prefeito, governador) pode até mesmo ser deposto.

Como fazer valer os seus direitos?(clique e veja como e onde reclamar os seus direitos na área da educação, caso eles estejam sendo violados)



FONTE: http://nev.incubadora.fapesp.br/portal/educacao/direitoaeducacao





sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Dicas: Como Estudar


Métodos de Estudo

Muitas pessoas se dizem "estudantes", mas na verdade desconhecem o verdadeiro sentido da palavra ESTUDAR.

Estudar é Trabalhar !!!

Não é somente reler um texto na última hora, um dia antes da prova e depois de obter o retorno, em forma de notas baixas, reclamar para si mesmo: - Puxa! Eu estudei tanto!!!!

Estudar é ir à procura da Verdade !!!

A meta do estudante deve ser: chegar a aprender, enxergar com seus próprios olhos.

Quando uma pessoa estuda algo, ela chega a ter uma opinião própria sobre determinado assunto não dependendo de opiniões alheias para tirar suas conclusões.

Estudo é trabalho Duro, Penoso e Exaustivo que requer Empenho, Dedicação e Perseverança

Mas afinal de contas: Como estudar?????

Existem algumas técnicas que auxiliam o estudante a alcançar seus objetivos.

Se estas técnicas forem seguidas, seguramente o sucesso será alcançado e o próprio aluno perceberá que pode ultrapassar seus limites...

Fator Externo

AMBIENTE

O ambiente propício para o estudo deverá ser:

  • sossegado,
  • com boa iluminação,
  • sem música,
  • com uma mesa - somente com os materiais básicos para o estudo para que não haja distração com outras coisas do tipo: fotos, revistas, etc,
  • uma cadeira confortável (para se manter uma boa postura durante o estudo),
  • um bom dicionário não pode faltar.

Fator Interno

MOTIVAÇÃO E AUTO DISCIPLINA

"Um homem sem objetivos não sabe para onde vai"

Um fator que determina o bom estudo é a vontade de querer saber mais, sem esta vontade o aluno não chegará a nenhum lugar. Para que isto aconteça o aluno deve saber onde quer chegar, enfim, ter os seus objetivos bem definidos!!!

A auto disciplina entra aí como um auxiliar do estudante que deve treinar-se para ter domínio sobre a fantasia, imaginação, emoções e impulsos.

A constância vence as impressões de falso cansaço que freqüentemente nos assaltam.

Planejamento e Organização

TEMPO

É importante que o aluno separe um tempo para estudar.

A escolha deste período é individual, pois cada pessoa tem os seus compromissos pessoais no decorrer da semana. Mas se faz necessário um empenho por parte do estudante para descobrir seus horários vagos e se dedicar ao estudo.

  1. Descobrir os períodos de tempo vagos.
  2. Selecionar aqueles períodos do dia em que você se sente mais "disposto"(Ex: há pessoas que trabalham melhor à noite, outros logo ao amanhecer...)
  3. Separar pelo menos duas horas para estudo, mas, entre uma hora e outra descansar 15 minutos (saia do ambiente de estudo e faça algo para descansar a mente).

Somente em último caso estude mais que estas 2 horas porque é melhor que você tenha 2 horas de estudo por dia com uma certa freqüência ( por exemplo:4 vezes por semana) do que 4 horas em um só dia.

Anotações em Sala de Aula

As anotações em sala de aula são muito importantes para o estudo, pois elas são pessoais, ou seja, o aluno escreve com suas palavras o que está entendendo da aula, quando nós anotamos algo estamos usando não somente as memórias visual e auditiva. Quando escrevemos algo memorizamos mais!!!!!

  • Prepare um caderno para anotações ou utilize o próprio caderno da matéria a ser estudada, porque quando fazemos anotações em qualquer folha corremos o risco de perdê-la!!!
  • Crie o hábito de rever as anotações quando chegar em casa, ao revê-las podemos relembrar coisas importantes que deixamos de anotar durante a aula.
  • As anotações também podem ser feitas em forma de "MIND MAPPING"

Obs.: Estas anotações são muito úteis também para serem usadas durante: Palestras, Exposições de Trabalhos, Vídeos, etc.

Estudando em Casa

Com o hábito saudável de estudar com uma certa constância você nunca estará com muitas matérias "difíceis" para "tentar decifrar"!

Tudo será uma grande REVISÃO deixando o estudante mais despreocupado, pois ele tem o domínio da matéria!!!

1º Passo

Ler o conteúdo a ser estudado despreocupadamente.

2º Passo

Ler o conteúdo sublinhando o que você está achando mais importante no texto.

3º Passo

Fazer um questionário sobre o que foi lido. (lembre-se que este material é seu por isso tente abordar todos os aspectos do texto!!!! Não seja um traidor de si mesmo!!)

4º Passo

Fazer um "Mapa Mental" do material (observando cores diferentes para as ramificações)

5º Passo

Se houver exercícios para serem feitos a hora é agora. Depois de ter seguido todos estes passos você não encontrará dificuldades em resolvê-los

Dica de Aprofundamento

Muitos alunos ficam apenas com o que o professor aborda em sala de aula e por este motivo, muitas vezes, não chegam a compreender o conteúdo.

Uma dica legal para que o estudante finalmente se liberte e possa discutir e analisar os fatos com mais profundidade é a PESQUISA.

Muitas vezes atitudes simples nos ajudam a ter mais conhecimento sobre fatos e, por este motivo, ser vista como uma pessoa "interessada".

Levar para a sala de aula um recorte de jornal, ou de uma revista sobre o tema estudado é um modo simples de aprofundamento.

Quando a matéria requer exercícios, como por exemplo matemática, o estudante deve procurar em livros de outros autores exercícios diferentes, e a partir destes, o próprio aluno poderá criar os seus.

Estudando Exatas

A matemática sempre foi um "bicho de 7 cabeças" para o estudante.

Com a aplicação do estudo sistematizado esta MÁ FAMA deverá sumir!!!

As dicas são basicamente as mesmas:

  • Prestar atenção às aulas fazendo anotações
  • Tentar resolver alguns exercícios em sala, formulando assim perguntas para o professor.
  • Quando chegar em casa: REVISÃO!!! Escreva observações e perguntas, se as tiver.
  • Pesquisar outros livros é muito importante para o domínio da matéria!!!

Dica

"PERGUNTAR É SINÔNIMO DE INTELIGÊNCIA E INTERESSE, POIS QUEM NÃO PERGUNTA É PORQUE PROVAVELMENTE ESTÁ COM A MENTE VOANDO FORA DA SALA DE AULA"

Seguindo estes conselhos práticos o estudante, sem sombra de dúvidas, irá alcançar êxito em sua carreira e, é claro, que este êxito se refletirá em boas notas!!!!

BONS ESTUDOS!!!!!!

FONTE:http://www.espirito.org.br/portal/artigos/ednilsom-comunicacao/como-estudar.html


terça-feira, 25 de setembro de 2007

Porque estudar entre aulas:

No primeiro dia, no início da aula, você vai de um conhecimento zero até 100 %. Ao final da aula você sabe 100 % daquilo que consegue se lembrar. Aí sua memória está ao máximo.

No segundo dia, se você não fez nada com esse conteúdo que aprendeu na aula, se não pensou sobre ele de novo, se não leu nada sobre ele etc. você já perdeu entre 50 e 80% do que sabia no primeiro dia. Nosso cérebro está constantemente registrando informações de forma temporária: pedaços de conversas que você ouviu no corredor, o que a pessoa na frente está usando etc. Como essa informação não é necessária ela não surge novamente. Nosso cérebro joga isso fora junto com o que você aprendeu na aula, o conteúdo que você queria lembrar.

No sétimo dia você se lembra de ainda menos e lá pelo dia 30 você se lembra apenas de 2 a 3 % do que sabia no primeiro dia. Isso surpreendentemente coincide com o dia da prova e explica aquela sensação de que você nunca ouviu falar daquilo que está sendo perguntado na prova. Você de fato, teria que reaprender aquela matéria como se nunca a tivesse visto. A cola também não poderá te salvar nesse caso.

Um sinal forte para que o cérebro retenha mais um pedaço de informação é sua recorrência. Quando uma coisa se repete nosso cérebro diz: "Ih, olha isso entrando aqui de novo... é melhor eu guardar essa informação!". Quando você se expõe à mesma informação repetidas vezes leva cada vez menos tempo para que ela seja "ativada" na memória de longo prazo e se torne mais facilmente recuperável quando precisar.

Aqui está a fórmula e um argumento para você se recordar do que está estudando. Dentro de 24 horas após a aula passe dez minutos revendo a matéria, isso elevará novamente sua memória para os 100 % do conteúdo original. Uma semana depois esse tempo será de apenas cinco minutos para que o material seja reativado. Lá pelo dia 30 o tempo necessário será de apenas 2 a 4 minutos. Você olha e diz "É, isso eu já sei.. e passa adiante!".

Frquentemente os alunos sentem que não tem como acharem tempo para fazer essas revisões todos os dias e de todas as matérias. Mas, se não fizer a revisão, você terá que gastar 50 minutos para relembrar cada hora de matéria. Esse tempo você tem? O estudo emergencial raramente implanta o conhecimento na sua memória de longo prazo, onde pode ser acessado para a prova.

Dependendo da carga horária a recomendação que se faz é que você gaste pelo menos 30 minutos nos dias de semana e entre uma hora e meia e duas horas nos finais de semana revendo a matéria. Se você só tiver metade desse tempo disponível então a curva de lembrança permanecerá em torno de 50%. Tudo bem, é melhor do que os 2 a 3 % que você lembraria se não tivesse recordado.

Muitos alunos se surpreendem com a diferença que o estudo regular faz na compreenção e na retenção do conteúdo da matéria. Vale a pena experimentar para ver se faz alguma diferença para você !

FONTE:
http://dwainsantee.tripod.com/Porque_estudar_entre_aulas.htm

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Exercício - Aula - O que é vida? (28/06)

A origem da Biologia

1. Quando surgiu a disciplina Biologia e qual é seu signi­ficado literal?

2. Por que se considera que a Biologia não existia como ciência até o final do século XVIII, se animais e plantas eram estudados desde a mais remota antigüidade?

3. Por que o fato de a ciência do século XVIII admitir a geração espontânea constitui uma evidência de que não havia, na época, um conceito bem estabelecido de vida?

Características dos seres vivos

4. Em que a matéria constituinte dos seres vivos difere da que constitui os seres inanimados?

5. Enumere os principais elementos químicos constituin­tes da matéria viva.

6. Qual é a principal característica das substâncias orgâ­nicas? Quais as principais substâncias orgânicas dos seres vivos?

7. Por que a célula é considerada a unidade fundamental da vida?

8. Em que diferem células procarióticas e células euca-róticas?

9. Que característica fundamental diferencia os vírus de todas as outras formas de vida?

10. Por que a maioria dos biólogos considera os vírus seres vivos, apesar de eles não serem formados por células?

11. Como são classificados os seres vivos quanto ao nú­mero de células que os constituem?

12. O que é metabolismo?

13. Defina anabolismo e catabolismo.

14. Por que o crescimento é considerado uma característi­ca da vida se certos minerais também podem aumen­tar de tamanho?

15. Defina reprodução.

16. Caracterize os dois tipos básicos de reprodução dos seres vivos.

17. Defina hereditariedade.

18. Defina material genético.

19. Conceitue variabilidade genética.

20. Conceitue seleção natural.

21. O que é adaptação?

22. Conceitue evolução biológica.

23. Redija uma definição de vida.

Níveis de organização em Biologia

24. Liste, em ordem crescente de complexidade, desde os átomos, os níveis de organização da vida.

25. Defina tecido.

26. O que são órgãos e sistemas?

27. Conceitue população biológica.

28. Conceitue comunidade biológica (ou biocenose).

29. O que é ecossistema?

30. Conceitue biosfera.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

TRÊS PROPOSIÇÕES SOBRE A ORIGEM DA VIDA



Na atualidade, há três formas bastante diferentes de pensar a respeito do mistério que envolve a origem da vida.

1. Criação divina: essa idéia afirma que a vida foi criada por uma força superior, por uma divindade. Evidentemente, isso não pode ser verificado de forma científica; a Ciência não tem os "instrumentos" para testar essa idéia. Assim, essa crença, embora respeitável, tem mais a ver com do que com Ciência.

2. Origem extraterrestre: essa idéia foi bastante popular numa certa época. Ela propõe que a vida se originou fora da Terra e chegou ao nosso planeta sob a forma de "espo­ros" (OBS.01) trazidos por meteoritos vindos do espaço, que teriam se desenvolvido nas condições favoráveis da Terra. Um forte argumento contraria essa hipótese: os meteoritos, ao entrar em alta velocidade na atmosfera, sofrem intenso aquecimento, devido ao atrito com o ar; isso destruiria rapi­damente qualquer ser vivo neles existente. No entanto, há alguns dados recentes bastante interessan­tes. Precisamos lembrar, inicialmente, que todos os anos chegam à Terra aproximadamente mil toneladas de meteoritos vindos do espaço. Em alguns deles, foram encontradas substâncias orgâ­nicas, como aminoácidos, matérias-primas das proteínas, e bases nitrogenadas, necessários para construir ácidos nucléicos. Isso mostra claramente que a formação de substâncias orgânicas no universo, passo necessário para o sur­gimento de vida, é muito mais comum do que se pensava no passado.

3. Origem por evolução química: é a idéia mais aceita hoje. A vida teria sur­gido de forma espontânea no nosso planeta, por evolução química de moléculas não-vivas. Muitos dados da Química, da Biologia e da Geologia reforçam essa idéia. Os cientistas, além disso, conseguiram reproduzir em laboratório algumas das condições primitivas, testando se elas poderiam ter favorecido o aparecimento da vida.

(OBS.1)-Esporos, no caso do texto, significa "formas de resistência" que certos organismos adotam quando em condições ambientais adversas. Fala-se, por exemplo, em esporos de bactérias ou de protozoários. A pala­vra esporo também designa estruturas reprodutoras em alguns organismos, como nas plantas.

Fonte:
Biologia- volume 1 - 1ª série.
Autor: César e Sezar

domingo, 10 de junho de 2007

Primeiro dia!

Primeiramente, bem-vindos!

A partir de agora, todas as transparências utilizadas em aulas estarão disponíveis aqui no blog também.

Além disso, o blog servirá como uma fonte de consulta para os alunos que ficaram com dúvida na matéria, onde estará disponivel:

- Explicações resumidas da matéria;
- Curiosidades sobre os conteúdos;
- Textos e trabalhos elaborados pelos alunos
- Etc

Bem senhores e senhoritas, por hoje é só.

Sejam bem-vindos, e espero que essa ferramenta venha a somar em nosso processo de aprendizagem.

Abraço a todos.

Sds;

Rodrigo Muniz